No dia 22 de agosto embarca para Portugal o professor supervisor do
PIBID de Física, Vicente de Paula, para uma visita de intercâmbio no
Laboratório de Instrução Experimental de Partículas, localizado em
Lisboa. A permanência do professor Vicente será entre os dias 23 e 25.
Logo em seguida Vicente vai à Genebra, na Suíça, onde
permanecerá até o dia 31 para uma visita a escola de Física de Genebra, o
CERN-Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, melhor escola da atualidade
em se tratando das Partículas Subatômicas. O referido centro é
conhecido mundialmente pela importância fundamental que tem no campo da
física, pois é lá que cientistas da atualidade identificaram uma
partícula que pode ser a chamada “Partícula de Deus”, a qual, segundo
esses estudiosos da ciência, originou o universo. Esta partícula é
denominada também Bósus de Higgs, nome este em homenagem ao cientista
Peter Higgs.
A viagem do professor Vicente de Paula está sendo patrocinada e apoiada
por quatro instituições de grande relevância, que são: a SBF- Sociedade
Brasileira de Física, o CBPF- Centro Brasileiro de Pesquisas Física, a
CAPS- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e o
MCT-Ministério da Ciência e tecnologia.
O processo de escolha dos professores foi feito através da
seleção de currículos. Eles devem ser graduados em física, possuir
alguma referência em projetos ligados ao estudo da Física, e
supervisionar e coordenar Projetos Acadêmicos.
sábado, 11 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Curiosity o rover marciano
CURIOSITY
O rover marciano mais avançado de sempre, o Curiosity, aterrou com sucesso no Planeta Vermelho. O rover de 1 tonelada, suportado por cabos num "guindaste aéreo", aterrou no solo na manhã de Segunda-feira, terminando uma viagem de 36 semanas e começando uma investigação de dois anos.
A nave MSL (Mars Science Laboratory) que transportava o Curiosity teve sucesso em todas as etapas da aterragem mais complexa já tentada em Marte, incluindo o corte dos "cordões umbilicais" que o ligavam à grua aérea a motores e à manobra de fuga da mesma. A sonda Mars Reconnaissance Orbiter também conseguiu fotografar a descida da nave, tal como conseguiu com a chegada da Phoenix.
O Curiosity aterrou às 06:32 de 6 de Agosto, perto do sopé do Monte Sharp, com o tamanho do Kilimanjaro e com 155 km de diâmetro, dentro da Cratera Gale. Durante uma missão principal com a duração de dois anos, o rover irá investigar se a região já ofereceu condições favoráveis à vida microbiana.
O Curiosity já enviou as suas primeiras imagens de Marte, fotos a preto e branco de ângulo largo do chão perto da frente e da traseira do rover. São esperadas mais e melhores imagens ao longo dos próximos dias à medida que a missão mistura observações do local de aterragem com atividades de configuração do rover, para trabalho e diagnóstico da performance dos seus instrumentos e mecanismos.
O Curiosity transporta 10 instrumentos científicos, com uma massa total 15 vezes superior à dos rovers Spirit e Opportunity. Algumas das suas ferramentas são as primeiras do seu género em Marte, tais como um laser que analisa a composição das rochas à distância. O rover vai usar uma broca e recolher amostras com o seu braço robótico, depositando-as no interior do seu corpo principal, onde serão analisadas no seu laboratório analítico.
Para aguentar com este conjunto de ferramentas científicas, o Curiosity tem o dobro do tamanho e é cinco vezes mais pesado que os rovers Spirit e Opportunity. O local de aterragem, dentro da Cratera Gale, coloca o rover a pouca distância das camadas do interior montanhoso da cratera. As observações de órbita identificaram argilas e minerais de sulfato nas camadas subsuperficiais, indicando uma história molhada.
Esta imagem obtida pelo Curiosity mostra o objectivo do rover - o seu alvo pricipal, o Monte Sharp. A sombra do veículo pode ser vista no pano da frente, e as bandas escuras ao longe são dunas.
Crédito: NASA/JPL-Caltech
(clique na imagem para ver versão maior)
A sonda Mars Reconnaissance Orbiter, graças à sua câmara HiRISE, avista a nave MSL e o seu pára-quedas.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona
(clique na imagem para ver versão maior)
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