
A história fica
maluca mesmo quando analisada de acordo com as leis do mundo subatômico,
segundo as quais ambas as possibilidades podem acontecer ao mesmo tempo -
deixando o animal simultaneamente vivo e morto. Mas e se um cientista olhasse
para dentro da caixa? Ele não veria nada de mais, apenas um gato - vivo ou
morto. Isso porque, segundo a física quântica, se houvesse o mínimo de interferência,
como uma fonte de luz utilizada para observar o fenômeno, as realidades
paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só veríamos uma delas. Por
isso, nem adianta tentar realizar a experiência na prática. Achou difícil
entender essa maluquice? Tudo bem, os melhores físicos têm o mesmo problema.
"Esse exemplo mostra que ainda não entendemos as implicações mais
profundas da mecânica quântica", afirma o holandês Gerardus ’t Hooft,
vencedor do Nobel de Física de 1999.
Erwin Schrödinger -Físico
austríaco foi premiado com o Nobel-
Nasceu em Viena, na Áustria, em 1887, e tornou-se um dos cientistas que
mais contribuíram para o desenvolvimento da mecânica quântica. Sua polêmica
hipótese do gato simultaneamente vivo e morto foi lançada em 1935, dois anos
depois de ele ter ganhado o Prêmio Nobel de Física. Schrödinger faleceu em 1961
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